Abuso verbal: o opositor

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O opositor é o sujeito que acha que tudo o que o outro fala está errado. Nada pode ser da maneira que o outro percebe. Até as sensações da outra pessoa, como frio ou calor, ele não aceita, pois afirma que é justamente o oposto do que o indivíduo diz sentir. Qualquer manisfetação de discordância é sentida por ele como perda de controle sobre o parceiro.

O opositor é um dos tipos que mais devastam suas vítimas

Veja: Abuso verbal: as razões para ser cruel

 

 

Ações

Contra-argumenta sem ouvir o que o outro está falando.

Não deixa o outro terminar de fazer a sua colocação.

O parceiro é, na verdade, um adversário.

Impossibilita qualquer discussão.

Não aceita que o outro pense diferente dele.

Sempre rebate o pensamento do outro.

Nega a realidade dos outros sujeitos.

Não sabe diferenciar o tom de voz. Uma coisa falada de brincadeira é interpretada como algo dito a sério.

Nunca começa uma conversa com “Eu sinto…”, “Eu penso…”, “Me parece…”. Geralmente é afirmativo e impositivo.

Veja: Abuso verbal: o sonegador 

Costuma dizer

Exemplos:

A vítima gosta de um quadro. Ele diz: “Esse quadro é horrível, você não entende nada de perpectiva e equilíbrio de cores. Qualquer crítico de arte vai concordar comigo”.

A vítima diz que o tempo está horrível e o opositor diz que a natureza é linda sob todas as formas.

Vítima

Não tem a mínima idéia do que o parceiro pensa, pois a única coisa que ela sabe é que ele pensa o oposto dela. Não o conhece de fato.

Não há nenhuma possibilidade de discussão.

Se sente um trapo, pois nada do que faz, pensa e sente é correto, portanto não recebe nenhuma aprovação e admiração de seu parceiro.

Fonte: The verbally abusive relationship – Patricia Evans

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